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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Diferente - Gotan Project

En el mundo habrá un lugar
para cada despertar
un jardín de pan y de poesía

Porque puestos a soñar
fácil es imaginar
esta humanidad en harmonía

Vibra mi mente al pensar
en la posibilidadde
encontrar un rumbo diferente

Para abrir de par en par
los cuadernos del amor
del gauchaje y de toda la gente

Qué bueno che , qué lindo es
reírnos como hermanos
Porqué esperar para cambiar
de murga y de compás .

sábado, 27 de dezembro de 2008

é o adjectivo mais fácil de caracterizar algo,
"DIFERENTE"
... e essa diferença dependerá certamente da subjectividade de cada um...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal


[centro da cidade de Fafe Natal-2007]



Hoje é véspera de Natal,
pelo menos hoje dá-se o términus ao cosumismo excessivo que se tornou a época natalícia...
se por um lado o Natal é o consumismo, por outro é a união...
vamos dar valor a este último,

Hoje, estarás com as pessoas que mais amas se a vida assim te permitir...
produz esta noite muito amor, partilha muito amor, fraternidade,
mas, prolonga espande esse amor, essa fraternidade
durante todos os teus dias, em todos os teus anos...
é este amor que nos torna diferentes
é este amor que nos permite dizer somos pessoas
AMAMO-NOS!


Porque Natal é sempre que o Homem quiser...
para mim, para ti, para nós
MUITO AMOR

[Fafe -2007]

[não precisas dos bens materiais para ser amado, para amar. Se por um lado o Natal é alegria para uns, para outros é tristeza, porque nem sempre somos capazes de estar/conseguir estar junto de todos os que amamos,porque nos deixamos levar pela dimensão consumista que não é alcançavel a todos...]


sábado, 20 de dezembro de 2008

... será?

"Não vale a pena pensar que ainda há uma ou outra que era capaz de, na dúvida, ficar com o bom rapaz. Isso só pode acontecer quando elas não se acham capazes de chegar ao sacana, ao engatatão de bom coração, ao criançola de nádegas firmes, ao caso perdido de olho azul. O corolário lógico desta tendência feminina é simples: se não é bom c'mo milho, mais vale ser-se mau como as cobras."
in: Gigolô
"E não é que o homem está pejadinho de razão? Adoramos casos quase pedidos (...) É fatal a tendência do mulherio para cair de amores por sacanas..."
in: Teresa C.


[Será verdade, que as mulheres adoram os ditos, casos perdidos? Mas serão esses casos assim tão perdidos? Acredito que não existem casos perdidos, todos os casos têm uma solução! E ainda acredito mais, que as mulheres são os seres capazes de pôr um términus a esses ditos, casos perdidos.]

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ouves o toque e espreitas para ver quem é.
afinal está do outro lado mais alguem que não esperavas, ainda respiras fundo antes de abrir, finalmente abres e vais logo sem cumprimentos isolar-te no teu mundo.
precisas de respirar um pouco mais, precisas de vincular a melhor atitude, precisas de acalmar o bater do coração...
AGORA sim, vais... olha-te, ignora-te, brinca, sorri-te, vira-te a cara...
mas afinal que raio de comportamento é este tão oscilante...
e pensas
é inevitável não ter o mesmo comportamento. que têm contigo...
e essa vida bárbara continua, no mundo dos fartos, e continuam os desencontros de pensamentos, de comportamentos, de gestos, de sorrisos, de falas, de olhares, ...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Amor e Ódio

" Fala-se muito de amor sem esclarecer que o mais próximo do amor não é a ternura, mas sim o ódio.
(...) Odiamos o outro porque nos desilude; porque nos exige reconhecer que não podemos esperar reciprocidade total; porque nos custa reconhecer que lhe fazemos e nos fazemos mal se o convertermos em objecto de uma fé cega. Odiamos ao constatar que para construir o vínculo, devemos aceitar uma certa quantidade de separação e perda. Odiamos ao darmos conta que todo o discurso amoroso é provisório, promessa que nunca se realiza da forma como a sonhámos. Odiamos porque sentimos depender de outro, que é completamente diferente de nós e cujas acções não podemos controlar. Odiamos porque nos irritam os seus gestos, a sua singularidade, tudo aquilo que não somos e que, por estar tão próximo de nós, nos conflitualiza e descentra.
(...) Para solucionar este conflito é necessário recorrer à ternura, que é um meio termo entre o amor e o ódio, ambos sentimentos muito humanos que aparecem diarimente nas nossas relações afectivas (...) Enfatizam-nos muito o aprender a amar, mas ninguem nos ensina a odiar. (...) Quando chegamos à fronteira do ódio, quando a nossa irritação está prestes a transformar-se em violência, aparece a ternura como um exorcismo social que nos ensina a conviver com seres diferentes, seres que apesar de não corresponderem por completo às nossas exigências e pedidos, nos brindam com calor e companhia, enriquecendo-nos com a sua presença. A ternura é o caminho que percorremos quando nos damos conta da falibilidade humana, da proximidade do ódio e da facilidade com que, na vida íntima, nos convertemos em sujeitos maltratantes."
in: Ética do Amor por Luís Carlos Restrepo

sábado, 13 de dezembro de 2008

aquele copo...




adoro aquelas noites em que tudo se transforma,
como se a magia me envolvesse

são as luzes, são os sons, são as vozes, são os olhares, são os odores, são os fumos, são as risadas, são os flashes, são os movimentos, são........

sinto-me bem...
isenta de pensamentos...
vivo de sensações,
que bom que é...

acordo no dia seguinte... e sinto-me bem, porque estive feliz... senti-me a pessoa mais feliz...
por esses momentos um mundo não existiu... fui egocêntrica
é bom ser-se egocêntrica... faz falta por vezes...
só com a tua ajuda eu assim me torno...

apesar da manhã dificil que me debrucei depois do teu consumo...
valeu mais uma vez !

terça-feira, 2 de dezembro de 2008


já correram muitas lágrimas por tua causa
[ou talvez só por minha causa]

na verdade, agora já não correm mais,
mas o que sinto continua na mesma

as lágrimas eram a forma que encontrava para ganhar forças nos momentos que se seguiam
e agora onde posso encontrar essas forças?
sinto-me cada vez mais fraca...